terça-feira, 23 de novembro de 2010

Leitura do mês

Acabei de adquirir dois novos livros para os próximos dias da minha viagem e estou animadíssima.

Como psicopata por história desde a 6ª série, não resisti e comprei "Bangladesh Liberation War, Miths and Facts - How India, U.S., China and the U.S.S.R. Shaped the Outcome", por B. Z. Khazu. O livro conta em detalhes todo o backstage da gerra da libertação de Bangla e tem cópias de documentos secretos dos Estados Unidos e da antiga União Soviética (que foram disponibilizados ao público há alguns anos). Conforme prometido, não vou mais contar os detalhes dessa saga no blog, mas não consegui ficar com tantos pontos de interrogação frente à barbárie que o país sofreu e resolvi me aprofundar.

A segunda aquisição é uma versão incrível de capa dura vermelha, páginas douradas, da "The Bhagavadgita", traduzida por Edvin Arnold e comentada por nada mais, nada menos, que  Mahatma Gandhi. Sir. Edvin Arnold foi um grande poeta inglês, que viveu muitos anos na Índia.

"I was induced to read the Gita by two Englishmen. I say "Induced" because I had no particular desire to read it. When these friends asked me to read it with them, I felt rather ashamed. That I knew nothing about my holy books made me feel miserable.

I did not know Sanskrit well enough to be able to read the Gita without help. They gave me Sir. Edwin Arnold's excellent translation of the poem. I went through the whole of it immediately and was fascinated by it. From that time till now, the last nineteen stanzas of Chapter 2 have ever remained engraved in my heart. They contain the essence of Dharma. I since then have read most other translations and commentaries and listened to many discourses but this is the best translation of all, and the impression made by that first reading, persists."

- Mahatma Gandhi

Não se preocupem, o blog não vai virar pregação religiosa ou de filosofia ... mas eu tenho tentado terminar a Gita há muito tempo e as versões a que tive acesso no Brasil tinham uma linguagem bem complicada. Nunca consegui passar por mais do que meia dúzia de versos (ao todo são 700 versos). Para ser sincera, já tinha desistido desse estudo ... mas depois de saber que até Gandhi demorou para ler a Gita toda, e que essa versão, para a qual ele escreveu um prefácio e faz comentários, é a sua preferida, não resisti. Achei que seria uma boa preparação para a viagem da Índia. Agora vai.


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